Grândola vila morena
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
(...)
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
(...)
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
(...)
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
(...)
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
“Grândola, vila
morena” foi composta como homenagem à "Sociedade Musical Fraternidade
Operária Grandolense", onde no dia 17 de Maio de 1964, José Afonso fez uma
actuação. É nessa actuação que o cantor conhece o guitarrista Carlos Paredes,
ficando impressionado com "o que esse bicho faz da guitarra!"
(expressão do próprio José Afonso numa carta aos pais).
José Afonso fica
também impressionado com a colectividade: um "local obscuro, quase sem
estruturas nenhumas, com uma biblioteca com claros objectivos revolucionários,
uma disciplina generalizada e aceite entre todos os membros, o que revelava já
uma grande consciência e maturidade políticas".
Esta canção
tornar-se-á famosa ao ser escolhida como senha para a Revolução de 25 de Abril
de 1974. Houve duas senhas. A primeira, às 23h, foi a música "E depois do
adeus", de Paulo de Carvalho. “Grândola”, que foi a segunda, passou no
programa "Limite" da Rádio Renascença às 0.20h do dia 25. Foi o sinal
para o arranque das tropas mais afastadas de Lisboa e a confirmação de que a
revolução ganhava terreno.
Fonte: http://www.citi.pt/cultura/musica/musicos/jose_afonso/grandola.html
Fonte: http://www.citi.pt/cultura/musica/musicos/jose_afonso/grandola.html
25 de Abril, sempre!
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